Os Agricultores Açorianos são maioritariamente católicos pelo que, a Páscoa assume uma importância fundamental no seu relacionamento com a religião, já que a ressurreição de Jesus Cristo tem para todos os crentes e devotos, grande significado e um simbolismo muito característico e particular.

No mundo difícil em que vivemos, onde a economia mundial é incerta e imprevisível, em que a certeza de hoje pode ser diferente da de amanhã, onde a guerra entre povos persiste e o terrorismo alastra, e a fome de muitos é infelizmente, ainda uma realidade, temos de continuar a acreditar no futuro da nossa sociedade, por isso, é importante que cada um de nós participe ativamente na sua comunidade e contribua duma forma direta ou indireta para a melhoria da vida de todos.

 As Instituições de carácter associativo são fundamentais na defesa dos interesses dos seus associados, porque só através da união de quem compreende a mesma realidade, é que os rendimentos podem ser devidamente salvaguardados, já que o sistema político em que nos inserimos, necessita de ser permanentemente alertado e prevenido para as necessidades das populações. 

Sabemos no entanto, que para demonstrar e salientar a importância do nosso setor, necessitamos de Instituições fortes, capazes de reivindicarem duma forma séria, sólida e persistente junto do Governo Regional, do Governo da República, do poder instituído em Bruxelas e também do privado, como no caso do leite, onde as indústrias assumem uma ação decisiva nos nossos rendimentos e que por vezes, comportam-se abusivamente, já que nas subidas do preço, adotam uma postura reativa, enquanto nas descidas, são proativas a reagir aos comportamentos do mercado.

A fé de muitos agricultores também se reflete na generosidade e solidariedade para com os outros, porque quando é necessário e dentro das nossas possibilidades, somos os primeiros a contribuir e a ajudar quem precisa.

Neste evento religioso, desejamos aos associados e suas famílias uma Santa Páscoa e continuem a acreditar no nosso setor, porque não há futuro dos Açores, sem Agricultura.